quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Fabaceae - Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville - barbatimão -

Espiga axilar, flores com estames vistosos, cremes (f. 1)
Ramo jovem, indumento pulverulento, rufo, pluma foliar rufa, glândula no pecíolo (f. 2)
 Filotaxia alterna, espiralada, ramo cilíndrico com lenticela, pecíolo longo, com nectário (f. 2)
 Foliólulo obovado, orbicular, arredondado, retuso, coriáceo, nervação cladodroma (f. 3)
 Folha grande, composta, bipinada (f. 4)
 Folíolos longos, foliólulos alternos (f. 5) 
Pedúnculo pêndulo, fruto câmara, séssil (f. 6)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimosae, Stryphnodendron Mart.  1837. 30 espécies. (Lewis et al. 2005). 

No Brasil ocorrem 21 espécies das quais 13 são endêmicas (Scalon 2015).

Árvore ou arbusto, ramos inermes. Estípulas caducas. Filotaxia alterna-espiralada. Folha bipinada, multijuga, raque menor que o pecíolo; nectário presente. Inflorescência espiga, axilar. Flor séssil, actinomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, corola gamopétala, androceu dialistêmone, estames 10, gineceu simples, ovário súpero, pluriovulado. Fruto legume.



Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville, Century Dict. (Suppl.) 11: 111. 1910.


Basiônimo: Acacia adstringens Mart., Reise Bras. 1: 548. 1928. 


Arvoreta com ate 5 m. Ramos cilíndricos, parte jovem ferrugínea. Folhas compostas, bipinadas; folíolos coriáceos. Inflorescência espiga. Frutos sésseis, ferrugíneos.



Planta amplamente distribuída nos Cerrados.

Uso medicinal.

Nome popular: Barbatimão

Etimologia: Stryphno: gr.= adstingente; dendron: gr. = árvore.


Fotos: 1. Ernane Martins, Minas Gerais.
Demais fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Parque Olhos d'água, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Durigan, G.; Baitello, J.B.; Franco, G.A.D.C.; Siqueira, M.F. Plantas do cerrado paulista: imagens deuma paisagem ameaçada. São Paulo: Instituto Florestal. 2004. 475 p.

-Felfili, J.M., Silva Junior, M.C., Dias, B.J., & Rezende, A.V. 1999. Estudo fenológico de Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville no cerrado sensu stricto da Fazenda Água Limpa no Distrito Federal, Brasil. Brazilian Journal of Botany, 22(1), 83-90. https://doi.org/10.1590/S0100-84041999000100011.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Lima, A.G.; Souza, V.C.; Paula-Souza, J.; Scalon, V.R. 2020. Stryphnodendron in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB19133>. Accessed on: 09 May 2021  

-Scalon, V.R. Stryphnodendron in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 04 Jun. 2015

-Scalon, V.R.; Paula-Souza, J.; Lima, A.G; Souza, V.C. 2022. A synopsis of the genus Stryphnodendron (Fabaceae, Caesalpinioideae, mimosoid clade). Phytotaxa 544 (3): 227–279. DOI: https://doi.org/10.11646/phytotaxa.544.3.2


-Silva Junior, M. C. da. 2012. 100 árvores do cerrado: sentido restrito: guia de campo Brasília, DF: Rede de Sementes do Cerrado. 304 p. il.

-Simon, M., Pastore, J., Souza, A.F., Borges, L., Scalon, V.R., Ribeiro, P.G., Santos-Silva, J., Souza, V.C., & Queiroz, L.P. 2016. Molecular Phylogeny of Stryphnodendron (Mimosoideae, Leguminosae) and Generic Delimitations in the Piptadenia Group. International Journal of Plant Sciences, 177, 44 - 59. https://doi.org/10.1086/684077


Exsicatas 

Herbários Reflora

Legume phylogeny and classification in the 21st century: Progress, prospects and lessons for other species-rich clades


Fabaceae - Legume phylogeny and classification in the 21st century:  Progress, prospects and lessons for other species-rich clades


-Bruneau, A., Doyle, J.J., Herendeen, P., Hughes, C., Kenicer, G., Lewis, G., Mackinder, B., Pennington, R.T., Sanderson, M.J., Wojciechowski, M.F., Boatwright, S., Brown, G., Cardoso, D., Crisp, M., Egan, A., Fortunato, R.H., Hawkins, J., Kajita, T., Klitgaard, B., Koenen, E., Lavin, M., Luckow, M., Marazzi, B., McMahon, M.M., Miller, J.T., Murphy, D.J., Ohashi, H., de Queiroz, L.P., Rico, L., Särkinen, T., Schrire, B., Simon, M.F., Souza, E.R., Steele, K., Torke, B.M., Wieringa, J.J. and van Wyk, B. (2013), Legume phylogeny and classification in the 21st century: Progress, prospects and lessons for other species–rich clades. Taxon, 62: 217-248. https://doi.org/10.12705/622.8

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Fabaceae - Inga capitata Desv. - inga-fava -

Inflorescência tipo glomérulo, estames com filetes longos (f. 1)
Fruto baga, plano, oblongo, imaturo (f. 3)
Botões em estágio inicial (f. 3)
Ramo cilíndrico, inflorescências axilares e flores polinizadas (f. 4) 
Folhas jovens em desenvolvimento (f. 5)
Flor séssil, polistêmone (f. 6)
Tubo da corola maior que o tubo estaminal (f. 7)
Inflorescência glomeruliforme (f. 8)
Ramo florido com inflorescências axilares (f. 9)
Flores alvas (f. 10)
Fruto baga (f. 11)
Semente com sarcotesta (f. 12)
Funículo longo (f. 13)
Semente sem a sarcotesta mostrando os cotilêdones (f. 14)
Folíolo elíptico com nervação broquidódroma (f. 15)
Raque maior que o pecíolo (f. 16)
Pecíolo lenticelado (f. 17)

Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Inga Mill., seção Pseudoinga, 300 espécies. (Lewis et al. 2005, Pennington 1997).

No Brasil são encontradas 131 espécies das quais 51 são endêmicas (Garcia e Fernandes 2015).

Inga Mill.

Árvore, ramo inerme, estípula presente. Folha paripinada, raque alada ou não, glândulas presentes. Inflorescência espiga ou racemo. Flor séssil ou pedicelada, pentâmeras, actinomorfa, monoclina, hipógina, polistêmone, cálice gamossépalo, corola gamopétala, androceu monadelfo, gineceu simples, ovário séssil, pluriovulado. Fruto baga; semente com arilo.



Árvore com 8 metros de altura, tronco claro, cilíndrico; ramos cinzentos, lenticelados, inermes, pouco difuso. Folhas compostas, paripinadas, pecíolo muito curto, raque não alada, com o dobro do comprimento do pecíolo, glândulas sésseis dois pares de juga; folíolos 4, elíptico-oblongos, ápice levemente cuspidado, margem inteira, base cuneada, ambas faces adaxial e abaxial glabras, coriáceo, viridescente (verde brilhoso. Inflorescência axilares, glomérulos, pedúnculo longo, verde. Flores sésseis, monoicas, vistosas, brancas, cálice 5, sinsépalo, curto, glabro; corola 5, glabra, pequena, esverdeada. Frutos bagas achatadas, linear, glabro, esverdeado.

Comentário

Esta espécie é facilmente reconhecida, pertence ao grupo das espécies com 2 pares de juga, no entanto é facilmente reconhecida pela ausência de ala na raque e pelo comprimento da raque que chega a ter 4 vezes o comprimento do pecíolo que é muito curto.

Esta espécie era bem distribuída na floresta que ocupava João Pessoa, atualmente é encontrado nos diversos fragmentos, no entanto com um número bastante reduzido de indivíduos.

Inga capitata Desv. é extremamente importante para a Mata Atlântica por ser forte de alimento para pequenos roedores e pássaros, pois seus frutos apresentam sementes com arilo dulcíssimo rico em carboidrato importante na dieta daqueles animais.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Mata do Campus I da UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil.


Referências

-Chagas, A.P., Garcia, F.C.P. and Dutra, V.F. Flora of Espírito Santo: Inga (Fabaceae, Mimosoid clade). Rodriguésia [online]. 2022, v. 73 [Accessed 13 May 2022] , e00442021. Available from: <https://doi.org/10.1590/2175-7860202273017>. Epub 07 Mar 2022. ISSN 2175-7860. https://doi.org/10.1590/2175-7860202273017.

-Garcia, F.C.P.; Fernandes, J.M. Inga in Lista de espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 fev. 2015.

-Garcia, F.C.P., Bonadeu, F. 2020. Inga in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (https://floradobrasil2020.jbrj.gov.br/FB22990).

-Garcia F.C.P. 2016. Tribo Ingeae Benth. In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TSA, Giulietti AM & Martins SE (orgs.) Leguminosae. Flora fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 8, pp. 89-119.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Mata, M.F. O gênero Inga (Leguminosoe, Mimosoideae) no Nordeste do Brasil: citogenética, taxonomia e tecnologia de sementes. 2009. 183 f. Tese (Doutorado em Agronomia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, Areia, 2009.

-Pennington, T.D. 1997. The Genus Inga. Botany. Royal Botanical Garden. p. 844.

-Vasconcelos, G.C.L. A Tribo Ingeae Benth. (Mimosoideae, Leguminosae) no Estado da Paraíba - Brasil. 2014. 87f. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2014.
 

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Herbário  P e Reflora


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Fabaceae - Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth. - Jurema-vermelha-

Inflorescência axilares, espiga, estames brancos (f. 1)
Flores isostêmones (f. 2)
Espigas axilares (f. 3)
Estames dialistêmones (f. 4)
Ramo florido (f. 5)
Espiga (f. 6)
Flores sésseis (f. 7)
Corola gamopétala (f. 8)
Estames excertos (f. 9)
 Inflorescência em botão (f. 10)
 Frutos craspédio (f. 11)
 Fruto séssil (f. 12)
 Craspêdio glabro (f. 13)
 Folha composta bipinada (f. 14)
 4 pares de juga (f. 15)
 Caule lenhoso, cinza, estrias vermelhas, lenticelas longitudinais (f. 16) 
 Flores sésseis (f. 17)
 Estames longos, brancos (f. 18) 
 Caule jovem estrias vermelhas amplas (f. 19)
Ramos e acúleos vermelhos (f. 20)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae,  sect. Batocaulon, ser. Leiocarpae (Barneby 1991).490-510 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).

Mimosa L.

Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.



Planta arbustiva, ca 5 m alt.; caule ramificado da base, cilíndrico, cinza, estria vermelha; ramo difuso, cilíndrico, glabrescente, esparso-armado; acúleo reto. Estípula 2, estreitamente-triangular, caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, 2-4 par de folíolo, oblongo, multijogo; foliólulo oblongo, ápice mucronado, margem inteira, base assimétrica, face adaxial e abaxial glabros, séssil; pecíolo 2 vezes menor que o comprimento da raque. Inflorescência axilar, espiga, pedúnculo curto. Flor pequena, séssil, monoica; cálice breve-campanulado, verde; corola campanulada, 4-lobada, alva; androceu apostemone; estame 8, filete longo, antera amarela, dorsefixa, rimosa; gineceu unicarpelar, unilocular, pluriovulado. Fruto craspédio, linear, plano, glabro.

Comentário

Esta espécie tem como caracteres diagnósticos o caule cinza com estrias vermelhas, ramo difuso, laxo, acúleo reto, fruto glabro.

Santos e Sales (200) caracterizam esta espécie pela ausência de glândulas translúcidas nas folhas, nervação eucamptodroma e corola tubular.

Na Paraíba na mesoregião da Borborema, principalmente no Cariri Oriental ocorrem grandes populações.

Esta espécie é endêmica da caatinga (Araújo et al. 2005).

Nome popular: jurema vermelha.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Fazenda Bacia escola, São João do Cariri; Cabaceiras e Congo, Paraíba, Brasil.

Referências

-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar,
nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124.
 
-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Córdula, E., Morim, M.P., & Alves, M. 2014. Morfologia de frutos e sementes de Fabaceae ocorrentes em uma área prioritária para a conservação da Caatinga em Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 65(2), 505-516. https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000200012

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18835>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Matos, S.S., Melo, A.L.; & Santos-Silva, J. 2019. Clado Mimosoide (Leguminosae-Caesalpinioideae) no Parque Estadual Mata da Pimenteira, Semiárido de Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 70, e01902017. Epub March 18, 2019. https://doi.org/10.1590/2175-7860201970007

-Poiret, J.L.M. 1810. Encyclopédie Méthodique. Botanique ... Supplément 1(1): 82. 

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Rodrigues E.M.; Queiroz, R.T.; Silva, L.; Monteiro, F.K.S.; Melo, J.I.M. 2020. Fabaceae em um afloramento rochoso no Semiárido brasileiro. Rodriguésia [Internet]. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071025.

-Santos-Silva et al. (2015) Revisão taxonômica das espécies de Mimosa ser. Leiocarpae sensu lato (Leguminosae - Mimosoideae). Rodriguésia 66: 95–154. http://dx.doi.org/10.1590/2175-
7860201566107

-Silva, J.S. and Sales, M.F. 2008. O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco. Rodriguésia [online]. vol.59, n.3 [cited 2021-04-26], pp.435-448.

-Sousa, E.E.; Queiroz, R.T.; Pereira, M.S. 2021. Mimosa L. (Fabaceae) in Cachoeira dos Índios, Paraíba, Brazil. Acta Brasiliensis, [S.l.], v. 5, n. 1, p. 35-43, jan. ISSN 2526-4338.

-Souza, N.O., Sousa, R.S., de Queiroz, R.T., da Cruz, D.D., de Lucena, R.F.P. (2022). Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth. FABACEAE. In: Farias Paiva de Lucena, R., Dias da Cruz, D. (eds) Ethnobotany of the Mountain Regions of Brazil. Ethnobotany of Mountain Regions. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-030-47254-2_65-1

-Willdenow, C.L. von1806. Species Plantarum. Editio quarta 4(2): 1088


Coleção histórica

P


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Herbário MOP e Reflora  


Fabaceae - Schnella flexuosa (Moricand) Walpers - escada de macaco -

Pétalas alvas (f. 1)
Flores pediceladas (f. 2)
Racemo terminal (f. 3)
Folha unifoliolada, bilobada (f. 4)
Ramos rufos-tomentosos (f. 5)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cercideae, Schnella Raddi

No Brasil ocorrem 30 espécies das quais 20 são endêmicas (Vaz 2015). 

Schnella Raddi

Liana, caule plano-corrugado; tricoma presente no ramo, inerme, gavinha presente. Estípula basifixa, falcada. Filotaxia alterna-espiralada. Folha unifoliolada; folíolo lobado, ovado, ápice agudo, margem inteira, base arredondada; face adaxial glabra, face abaxial tomentulosa, nervação actinódroma, coriácea. Inflorescência terminal, racemo; brácteas breves. Flor breve-pediceladas, zigomorfas, monoclinas, hipógina; hipanto estriado, cálice campanulado, estriado, sépalas 5; corola dialipétala, pétalas 5, alvas; androceu dialistêmone, estames isodínamos, diplostêmone; gineceu simples, ovário súpero, pedicelado ou séssil, pluriovulados, estilete curto, estigma plano. Fruto legume típico, oblongo, plano, valva lignosas.

Schnella flexuosa (Moric.) Walp., Repertorium Botanices Systematicae. 5(4): 752. 1846. 

Nome popular: escada de macaco

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Chapada dos Veadeiros, Goiás, Brasil.

Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Kuntz, J.; Vaz, A.M.S.F. 2020. Schnella in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB133267>. Accessed on: 23 May 2021

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Trethowan, L., Clark, R., & Mackinder, B. 2015. A synopsis of the neotropical genus Schnella (Cercideae: Caesalpinioideae: Leguminosae) including 12 new combinations. Phytotaxa, 204(4), 237–252. doi:http://dx.doi.org/10.11646/phytotaxa.204.4.1

-Vaz, A.M.S.F. 2015. Schnella in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB133267>.


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