terça-feira, 29 de maio de 2012

Os gêneros Eriosema (DC.) Desv. e Rhynchosia Lour. (Leguminosae-Papilionoideae) nos estados do Paraná e em Santa Catarina


Os gêneros Eriosema (DC.) Desv. e Rhynchosia Lour. (Leguminosae-Papilionoideae) nos estados do Paraná e em Santa Catarina


-Rogalski, Luciana Duro. 2009. Os gêneros Eriosema (DC.) Desv. e Rhynchosia Lour. (Leguminosae-Papilionoideae) nos estados do Paraná e em Santa Catarina Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Biociências. Programa de Pós-Graduação em Botânica. Porto Alegre

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Fabaceae - Canavalia bonariensis Lindl.


Flor lilás, guia de néctar amarelo (f. 1)
Inflorescência pseudorracemo (f. 2) 
Folha composta, trifoliolada, folíolos oblongo-elíptico (f. 3)
Fruto legume típico, valvas lenhosas (f. 4)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Canavalia Adans. 1763. 60 espécies (Lewis  et al. 2005).

No Brasil ocorrem 17 espécies das quais seis são nativas (Queiroz e Snak 2016).

Canavalia Adans. 1763.

Liana inerme. Estípula basifixa. Folha alterna, trifoliolada, pecíolo menor que a raque. Inflorescência racemo ou pseudorracemo; brácteas ausentes, nectário presente. Flor subséssil, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice tubuloso, lobos 5, 2 superiores maiores que os 3 inferiores; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, rosas, androceu monadelfo, estames; gineceu simples, ovário pluriovulado. Fruto legume-típico, linear, plano, valvas lignosas. Semente com testa lisa, castanho, hilo basal, oblongo.

Canavalia bonariensis Lindl.

Cálice bilabiado, com lábio superior largo, truncado ou emarginado, e o inferior menor, inteiro ou trifido. Vexilo com apendices infletidos, basais e com calosidades dispostas acima da base. Semente com hilo linear  ou oblongo--- (Barroso 1991).

Liana, trifoliolada, com pseudorracemo longo, flores lilases, fruto legume.

Espécie encontrada na mata Atlântica e Cerrado

Fotos: Priscila Porto Alegre Ferreira, Rio Grande do Sul, Brasil.

Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.
-Queiroz, L.P.; Snak, C. Canavalia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 08 Mai. 2015

Exsicatas

Herbário KMOP



domingo, 27 de maio de 2012

Fabaceae - Dalbergia frutescens (Vell.) Britton

Flores verde-limão, corola papilionácea (f. 1)
Ramo glabro, filotaxia alterna espiralada, folha imparinada, folíolos alternos, inflorescência axilar (f. 2)
Inflorescência tipo panícula (f. 3)
Flores pequenas com visitante floral, Apis melífera (f. 4)
Frutos imaturos (f. 5)
                                          
Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Dalbergia L.f. 250 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 39 espécies de Dalbergia, das quais 21 são endêmicas (Lima 2015).

Dalbergia L.f.

Arbusto, árvore ou liana. Estípula lateral, basifixa. Folha, alterna, imparipinada; uni-plurifoliolada; folíolos alternos, estipelas ausentes. Inflorescência panícula axilar ou terminal. Flor brevi-pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice campanulado, 5 dentado, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, alva, alaranjada, roxa; androceu monadelfo; antera homomórfica; ovário estipitado. Fruto tipo sâmara, núcleo seminífero central, estipitado, plano, inerme. Semente reniforme, plana.



Planta arbustiva, ramos tomentulosos quando jovens e glabros com lenticelas, cilíndricos, inermes. Filotaxia alterna, espiralada. Estípula 2, caducas. Folhas imparipinadas, multijugas; folíolos alternos, ovados, oblongos, ápice truncado a agudo, margem inteira, plana, base rotunda, face adaxial e abaxial glabras, pecíolo menor que a raque. Inflorescência axilar, panícula. Flores subsésseis, monoclinas, zigomorfa; cálice campanulado, rufo-tomentuloso, breve-lobado, 5 lobos; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, amarelo limão, estandarte obovado, alas oblongas, livres, quilha conada; androceu monadelfo, estames 10; gineceu estipitado, ovário súpero. Fruto sâmara, plana, estipitada, elíptica, núcleo seminífero central. Semente não observada.

Nome vernacular: Rabo de Bugio

Foto: Priscila Araújo, Rio Grande do Sul, Brasil.

Distribuição ver Lista de espécies do Brasil.

Referências


-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Bortoluzzi, R.L.C., Carvalho-Okano, R.M., Garcia, F.C.P., & Tozzi, A.M.G.A. 2004. Leguminosae, Papilionoideae no Parque Estadual do Rio Doce, Minas Gerais, Brasil. II: árvores e arbustos escandentes. Acta Botanica Brasilica, 18(1), 49-71https://doi.org/10.1590/S0102-33062004000100006

-Filardi, F.L.R.; Lima, H.C.; Cardoso, D.B.O.S. 2020. Dalbergia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22908>. Accessed on: 18 May 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. de Dalbergia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 01 Jun. 2015

-Silva, E.D. da, & Tozzi, A.M.G.A. 2011. Leguminosae na Floresta Ombrófila Densa do Núcleo Picinguaba, Parque Estadual da Serra do Mar, São Paulo, Brasil. Biota Neotropica, 11(4), 299-325. https://doi.org/10.1590/S1676-06032011000400026

Exsicatas

Herbário P





sábado, 26 de maio de 2012

Fabaceae - Aeschynomene fluminensis Vell.







Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Aeschynomene L. 175 - 180 spp (Lewis et al. 2005) seção Aeschynomene serie Fluminenses (Rudd 1955).

No Brasil são encontradas 49 espécies, das 26 são endêmicas. (Lima et al. 2015).

Aeschynomene L.

Subarbusto prostrado ou ereto; inerme. Estípula basifixa ou peltada. Folhas imparipinadas, multijugas; folíolos alternos, pecíolo menor que o comprimento da raque. inflorescência racemo ou panícula. Flor pedicelada ou séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice gamossépalo, corola dialipétala, pétalas unguiculadas; androceu monadelfo, filetes livres curtos, anteras homomórficas, ovário estipitado; fruto lomento.

Plantas subarbustiva. Estípulas peltadas. Folhas compostas, folíolos mucronados. Inflorescências axilares. Flores amarelas. Frutos verrucosos.


Referências

-Hartmann, L.S., Rodrigues, R.S. & Flores, A.S. 2019. O gênero Aeschynomene (Leguminosae-Papilionoideae) no estado de Roraima, Brasil. Rodriguésia, 70, e04082017. Epub November 11, 2019.https://doi.org/10.1590/2175-7860201970071

-Fernandes, A. 1996. O táxon Aeschynomene no Brasil. EUFC, Fortaleza. 130p.

-Ferreira, J.J.S., Oliveira, A.C.Silva, Queiroz, R. T.e, & Silva, J.S. 2019. A tribo Dalbergieae s.l. (Leguminosae-Papilionoideae) no município de Caetité, Bahia, Brasil. Rodriguésia, 70, e03502017. Epub December 20, 2019.https://doi.org/10.1590/2175-7860201970089

-Lewis G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lima, L.C.P.; Sartori, A.L.B. & Pott, V.J. 2006. Aeschynomene L. (Leguminosae, Papilionoideae, Aeschynomeneae) no Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Hoehnea 33(4): 419-453

-Michaux, André. 1803. Aeschynomene viscidula Michx. Flora Boreali-Americana 2: 74–75.


Rudd, V.E. 1955. The american species of Aeschynomene. Bulletin of the United States National Herbarium 32: 1-172.


Exsicatas

Herbários K e P

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Fabaceae - Dioclea burkartii R.H. Maxwell

Alas enormes (f. 1)
Alas obovadas, fruto jovem, tomentoso (f. 2)
Pseudorracemo congesto (f. 3)
Folhas tomentosas (f. 4)
Estandarte retuso (f. 5)
Estandarte e alas latos (f. 6)
Hábito (f. 6)
Pseudorracemo longo (f. 7)
Leguminosae-Papilionoideae, Phaseoleae, Dioclea Kunth. ca 60 spp. (Lewis et al 2005) nome dado por Kunth em homenagem a Diocles de Caristo, médico Grego.

No Brasil ocorrem 32 espécies das quais 15 são endêmicas (Queiroz 2015).

Dioclea Kunth.
Liana volúvel, ramo cilíndrico, tricoma presente, inerme. Estípulas basifixas ou medifixa. Filotaxia alterna-espiralada. Folha trifoliolada, folíolos obovados, elípticos, ovados, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, face adaxial tricoma presente ou ausente, face adaxial com tricoma, raque menor que o pecíolo. Inflorescência axilar, pseudorracemo, brácteas inconspícuas. Flor pedicelada ou séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice tubuloso, lobos 5; corola papilionácea, pétalas dialipétalas, estandarte reflexo ou não, alas livres, quilha adnata, as vezes cocleada. androceu monadelfo, anteras dimórficas; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulados.  Legume típico, linear, plano, margem reta ou ondulada, valvas lenhosas, rufas. Sementes numerosas, testa lisa, hilo linear.

Lianas. Ramos tomentosos. Trifolioladas. Racemos longos. 

Plantas trepadeira. Estandarte com calos, Legume comprimido com sutura superior dilatada, mais ou menos curvo, semente com hilo linear ou oblongo. Dioclea   (Barroso 1991).

Facilmente encontrada em ambientes rochosos.

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens
-Queiroz, L.P. Dioclea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 26 Mar. 2015


http://www.tropicos.org/Name/13002290
http://coldb.mnhn.fr/ScientificName/Dioclea/burkartii

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Fabaceae - Vachellia farnesiana (L.) Wight & Arn. - espinilha -

 Glomérulo com flores de estames amarelos (f. 1)
 Estames numerosos (f. 2)
Cálice e corola com estruturas soldadas (f. 3)
Glomérulo denso, amarelo (f. 4)
Inflorescência axilar, glomérulo (f. 5)
Folhas bipinadas, estípula espinescente (f. 6)
Nectário no meio do pecíolo (f. 7)
Estípulas espinescentes (f. 8)
Caule cilíndrico (f. 9)
Fruto oblongo, cilíndrico, liso (f. 10)
Sutura das valvas (f. 11)
Fruto arqueado (f. 12)
Mesocarpo branco (f. 13)
Inúmeras sementes (f. 14)
Semente verde, pluerograma visível (f. 15)
Semente oblonga (f. 16)

Leguminosae, Mimosoideae, Vachellia Wight & Arn. 142 espécies (w3tropicos).

No Brasil ocorrem 4 espécies das quais 1 é endêmica (Morim 2015).


Árvore, ramo glabro, armado. Estípula basifixa, caduca. Filotaxia alterna-espiralada. Folha bipinada, multijuga, folíolos opostos, nectário presente. Inflorescência glomérulo, axilar. Flores sésseis, actinomorfas, pentâmeras, monoclinas, polistêmones, hipógina; cálice gamossépalo, corola gamopétala, androceu dialistêmone, estames numerosos, anteras isomorfas, com glândulas adnatas, gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pauciovulado. Fruto câmara, oblongo ou elipsoide. Semente com testa dura, pleurograma presente.

Vachellia farnesiana (L.) Wight & Arn., Prodromus Florae Peninsulae Indiae Orientalis 1: 272. 1834.


Árvore com 4 m de altura, copa fechada; tronco estriado, ramos muito difusos, cilíndrico, glabros. Estípulas espinescente. Folhas compostas, bipinadas, 4 pares de juga; foliólulo oblongo, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica; face abaxial e adaxial glabra, coriáceo. Inflorescência axilar, glomérulo. Botão ovado. Flores sésseis, pentâmeras, radiadas, monoclinas, hipóginas, pequenas, estames vistosos, aroma doce; cálice gamossépalo, tubuloso 5; corola gamopétala, lobos 5, campanulada, lobos triangulares; androceu dialistêmone, estames polistêmones, mais de 10 estames, longos, amarelos; gineceu simples, unicarpelar e uni1oclular, ovário séssil, verde. Fruto câmara, oblongo, glabro. Semente oblongo-oboval, testa dura, pleurograma presente, hilo basal.

Comentário


Planta ornamental, ramos lenhosos, flores em glomérulos amarelos. Flores extremamente aromáticas, odor forte, adocicado.

Nome popular: acácia, arapiraca, coroa de cristo, coronha, espinilha, esponjeira, esponja

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Miranda, Mato Grosso do Sul - Brasil

Referências

-Baillon, H. E. 1882-1894. Liste de plantes de Madagascar. Bull. Mens. Soc. Linn. Paris 1: 330–1199 (sporadic pagination).

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Elias, T. S. 1974. The genera of Mimosoideae (Leguminosae) in the southeastern United States. J. Arnold Arbor. 55(1): 67–118

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

Macbride, J. F. 1943. Leguminosae. Publ. Field Mus. Nat. Hist., Bot. Ser. 13(3/1): 3–507

-Morim, M.P.; Barros, M.J.F. Senegalia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 18 Abr. 2015

-Queiroz, L.P. (2009) Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 913 pp.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

Standley, P. C. & J. A. Steyermark. 1946. Leguminosae. Flora of Guatemala. Fieldiana, Bot. 24(5): 1–368.

Schery, R. W. 1950. Flora of Panama, Part V. Fascicle 2. Leguminosae–Mimosoideae. Ann. Missouri Bot. Gard. 37(2): 184–314.

-Terra, V. 2020. Vachellia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114576>. Accessed on: 28 Apr. 2021

-Wight & Arnott 1834. Prodromus Florae Peninsulae Indiae Orientalis 1: 272.



Exsicatas

W3tropicos

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Fabaceae - Anadenanthera peregrina (L.) Speg.

Inflorescência glomérulo, estames brancos (f. 1)
Fruto folículo, linear, plano, valvas lenhosas (f. 2)
Galho com frutos (f. 3)
Folhas compostas, bipinadas (f. 4)
folíolos oblongos (f. 5)
Tronco liso, cilíndrico (f. 6)
Tronco ramificado (f. 7)
Estrias no tronco (f. 8)
Fruto imaturo (f. 9)
Fruto linear, plano, margem crenada (f. 10)
Valvas marrons (f. 11)
Valvas verrucosas (f. 12)
Ramo densamente frutificado (f. 13)
Fruto estipitado (f. 14)
Valvas lenhosas (f. 15)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, Anadenanthera Spreg 2 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem duas espécies (Morim 2015).

Anadenanthera Spreg
Árvores, tronco cilíndrico, liso, inerme ou apresentando projeções cônico-espinescente, ramos cilíndricos, lenticelados, inermes. Estípula ausente. Filotaxia alterna-espiralada. Folhas bipinadas, multijuga, nectário oblongo, côncavo presente no pecíolo, raque menor que o pecíolo; folíolos oblongos, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, odor presente. Inflorescência axilar, glomérulo. Flor monoclina, actinomorfa, hipógina, diplostêmone; cálice gamossépalo, corola gamopétala, tubulosa, alva, lobos 5, androceu dialistêmone, estames 10, filetes alvos, anteras amarelas, rimosas; gineceu simples, ovário menor que o estilete. Fruto folículo, linear, plano, liso ou verrucoso, constrito entre as sementes. Sementes orbiculares ou oblongas, testa lisa.

Anadenanthera peregrina (L.) Speg. Physis. Revista de la Sociedad Argentina de Ciencias Naturales 6: 314. 1923.

Comentários


Planta com alto potencial econômico. Sua madeira pode ser usada na construção civil e como lenha. Suas cascas são usadas para curtir pele animal. As folhas quando murchas produzem ácido cianídrico que pode provocar morte em animais por intoxicação.

Nome popular: Angico

Fotos: Lucas de Almeida (f. 1-2), Espírito Santo; Rubens Teixeira de Queiroz, Unicamp, Barão Geraldo, Campinas, São Paulo, Brasil.

Referências

https://www.biodiversitylibrary.org/page/40694423#page/181/mode/1up

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.
-Morim, M.P. 2015. Anadenanthera in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Exsicatas