sábado, 29 de outubro de 2011

Orientadoras Maria Iracema Loiola (Graduação e mestrado), Ana Maria Goulart de Azevedo Tozzi (Doutorado)

Maria Iracema, Rubens Queiroz e Ana Tozzi


Passei a toda a infância e adolescência no sítio e foi lá onde aprendi a perceber o mundo.

Uma das muitas coisas que fazia nas horas de ociosas era observar. Entre as coisas que mais observavam estavam as plantas e todas as suas formas e cores e aromas e texturas. As flores e a sua geometria fabulosamente misteriosa.

Então, quando fui cursar Ciências Biológicas na Universidade Federal do Fio Grande do Norte já tinha uma percepção na botânica.

Nesta graduação tive o prazer de conhecer e ser orientado pela grande mestra Dra. Profa. Maria Iracema Loiola. Esta pessoa espetacular que generosamente compartilhou comigo um pouquinho de seu vasto Conhecimento. Foi com ela que tive minhas primeiras aulas de taxonomia me fazendo amar a botânica. Esta me ensinou a caminhar ao lado da botânica, introduziu inúmeros conceitos, parte prática e me introduziu na pesquisa desta magnífica área. A Dra. Profa. Maria Iracema não é só uma excelente botânica como também é uma das pessoas mais éticas que já conheci, creio que esta qualidade se alinhou a minha percepção e me fez ter a certeza desta verdade. De passo a passo foi aprendendo, errando e acertando que conseguir concluir graduação e mestrado.

Ao vir para São Paulo, tive a oportunidade de estagiar no Instituto Botânica com a Dra. Rosangela Bianchini. Sem dúvida foi uma das experiências sem precedentes poder conhecer pessoas que me ensinaram muito sobre plantas da mata Atlântica.

E por fim, tive o grande prazer de ser orientado pela Dra. Profa. Ana Tozzi que sem dúvida é uma pessoas mais inteligente e sensacional que tive a oportunidade de conhecer. Com a Ana tive a oportunidade de aprender muitos conceitos de taxonomia. Nem imagino como pagar estas experiências vividas.

Foram as grandes mestras que me ensinaram tudo que sei sobre botânica.

No estágio de pós-doutorado tive a grande oportunidade de ter como supervisor o maior conhecedor de Arachis do Mundo o Dr. José Francisco Valls.



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Fabaceae - Lupinus velutinus Benth.

Racemo laxo, flores lilás (f. 1)
Corola papilionácea, cálice com lacínio longo (f. 2)
Pedúnculo estriado, fruto legume, valvas tomentosas (f. 3)
Planta subarbustiva pouco ramificada, racemo longo (f. 4)
Ambiente onde foi fotografada (f. 5)

Leguminosae, Papilionoideae, Genisteae, Lupinus L. c. 220-230 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 31 espécies das quais 21 são nativas (Iganci e Miotto 2015).         

Lupinus L. derivado de lupus (lobo), em alusão à capacidade de penetração da planta em todos os ambientes, bastando que haja leve camada de solo. (Barroso 1991).

Flores azuis ou violáceas, raramente amarelas, dispostas em racemos, com bractéolas foliáceas, semelhantes as estípulas. Legume bivalvar com valvas providas de falsos septos entre as sementes. Sementes com hilo oblongo ou linear.............................................Lupinus L.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Reserva Ecológica do IBGE, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Iganci, J.R.V.; Miotto, S.T.S. Lupinus in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 26 Mai. 2015

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens


Diagnose: http://www.biodiversitylibrary.org/page/3388296#page/442/mode/1up
http://florabrasiliensis.cria.org.br/fviewer

Exsicatas

http://www.tropicos.org/Name/13037152
http://sonneratphoto.mnhn.fr/2011/05/05/8/P02728444.jpg
http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2011/index?Lista do Brasil:mode=sv&group=Root_.Angiospermas_&family=Root_.Angiospermas_.Fabaceae_LINDL&genus=Lupinus&species=&author=&common=&occurs=1&region=&state=&phyto=&endemic=&origin=&last_level=subspecies&listopt=1&x=16&y=5

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Fabaceae - Galactia lamprophylla Harms

Subarbusto, folhas trifolioladas, cartáceas, inflorescência pseudorracemo axilar (f. 1)
Folhas trifolioladas (f. 2)
Cálice campanulado, sépalas 4, lobos maiores que o tubo do cálice, corola papilionácea (f. 3)
Flor com lobos longos, corola papilionácea (f. 4)
Flor subséssil (f. 5)
Subarbusto florido, cerrado do Cenargem (f. 6)
Leguminosae, Papilionoideade, Phaseoleae, Galactia 60 spp. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 29 espécies das quais 16 são endêmicas (Fortunato 2015).

Galactia P. Browne
Subarbustos decumbentes, trepadeiras; ramos volúveis, inermes. Estípula 2, basifixa. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas uni ou trifolioladas; folíolos elípticos, ovados oblongos, ápice retuso, agudo ou mucronado, face adaxial e abaxial glabro ou piloso, margem inteira, base obtusa, raque menor que o pecíolo; estipelas ausentes. Inflorescência racemo, axilar, pauciflora, brácteas caducas. Flor brevi-pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, lacínias 4, agudos, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, rosa, vinho, estandarte ovado, alas livres, quilha adnata; androceu monadelfo; antera homomórfica, rimosa; ovário séssil, pluriovulado. Fruto legume séssil, linear, plano, valvas 2, membranáceas.


Plantas eretas, decumbentes ou procumbentes. Cálice com quatro lacínios. Estandarte não giboso, sem

 calos. Legume linear, reto. Semente com arilo circular........................ Galactia (Barroso 1991).


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Reserva IBGE, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Fortunato, R.H. 2015. Galactia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB29680>.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

O gênero Galactia P. Browne (Leguminosae,Papilionoideae) no Brasil
Ceolin, Guilherme Bordignon

Exsicatas

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Fabaceae - Galactia decumbens (Benth.) Chodat & Hassl.

Flor zigomorfa, monoclina, corola papilionácea, calo na base do estandarte, alas livres (f. 1)
Inflorescência pseudorracemo, flor breve-estipitada, botões falcados, quilha adnata (f. 2)
Folíolo obovado, coriáceo, pedúnculo longo (f. 3)
Subarbusto decumbente, folha unifoliolada, ovada (f. 4)
Leguminosae, Papilionoideade, Phaseoleae, Galactia 60 spp. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 29 espécies das quais 16 são endêmicas (Fortunato 2015).

Galactia P. Browne

Subarbustos decumbentes, trepadeiras; ramos volúveis, inermes. Estípula 2, basifixa. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas uni ou trifolioladas; folíolos elípticos, ovados oblongos, ápice retuso, agudo ou mucronado, face adaxial e abaxial glabro ou piloso, margem inteira, base obtusa, raque menor que o pecíolo; estipelas ausentes. Inflorescência racemo, axilar, pauciflora, brácteas caducas. Flor brevi-pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, lacínias 4, agudos, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, rosa, vinho, estandarte ovado, alas livres, quilha adnata; androceu monadelfo; antera homomórfica, rimosa; ovário séssil, pluriovulado. Fruto legume séssil, linear, plano, valvas 2, membranáceas.

Galactia decumbens (Benth.) Chodat & Hassl., Bulletin de l'Herbier Boissier, sér. 2 4(9): 900. 1904.


Plantas eretas, decumbentes ou procumbentes. Cálice com quatro lacínios. Estantarte não giboso, sem calos. Legume linear, reto. Semente com arilo circular..... Galactia (Barroso 1991).

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Chapada dos Veadeiros, Mato Grosso, Brasil.

Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Fortunato, R.H. 2015. Galactia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB29680>.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

- Ceolin, Guilherme BordignonO gênero Galactia P. Browne (Leguminosae,Papilionoideae) no Brasil 

Exsicatas

Reflora


domingo, 23 de outubro de 2011

Fabaceae - Chamaecrista - Lista de Espécies da Flora do Brasil.



Prof. Dr. Vinicius Castro Souza

-Souza, V.C., Bortoluzzi, R.L.C. 2010. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB022876).


-Souza VC & Bortoluzzi RLC (2012)Chamaecrista . In: Forzza RCet al. (eds.) Lista das espécies da flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB022876>. Acesso em agosto 2014. 


-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22876>. Accessed on: 24 Apr. 2021

O gênero Chamaecrista Moench (Leguminosae-Caesalpinioideae) no Rio Grande do Sul

-Camargo, R. A., & Miotto, S. T. S. (2004). O gênero Chamaecrista Moench (Leguminosae-Caesalpinioideae) no Rio Grande do Sul. Iheringia, Série Botânica., 59(2), 131–148.  https://isb.emnuvens.com.br/iheringia/article/view/212


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Fabaceae - Galactia striata (Jacq.) Urb.

Estandarte patente, ovado, lacínios lanceolados (f. 1)
Inflorescência pseudorracemo, botão esverdeado (f. 2)
Alas oblongas (f. 3)
Visitante floral (F. 4)

Leguminosae - Papilionoideade - Phaseoleae - Galactia P. Browne, 60 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 29 espécies das quais 16 são endêmicas (Fortunato 2015).

Galactia P. Browne

Subarbustos decumbentes, trepadeiras; ramos volúveis, inermes. Estípula 2, basifixa. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas uni ou trifolioladas; folíolos elípticos, ovados oblongos, ápice retuso, agudo ou mucronado, face adaxial e abaxial glabro ou piloso, margem inteira, base obtusa, raque menor que o pecíolo; estipelas ausentes. Inflorescência racemo, axilar, pauciflora, brácteas caducas. Flor brevi-pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, lacínias 4, agudos, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, rosa, vinho, estandarte ovado, alas livres, quilha adnata; androceu monadelfo; antera homomórfica, rimosa; ovário séssil, pluriovulado. Fruto legume séssil, linear, plano, valvas 2, membranáceas.


Planta perene, volúvel, caule lignoso; ramos cilíndricos, seríceos, cinéreos. Estípulas subuladas. Folhas trifolioladas, pecíolo duas vezes o comprimento da raque; raque presente, estipelas presentes, subuladas; folíolos oval-oblongo, ápice-obtuso mucronado, margem inteira, base arredondada cordada. Inflorescência axilar ou terminal, pseudorracemo; Flores pequenas, monoicas; cálice campanulado, lacínios 4, lanceolados, com comprimento 3x o comprimento da parte fundida; corola 5, unguiculada, rosa; estandarte ou vexilo, patente, ovado, ápice mucronado, base com guias de néctar amarela, estrias ao longo da face ventral; alas ou asas oblongas, rosas; carena ou quilha abaixo das alas, adnata as alas; androceu diadelfo, estames filetes adnatos, curtos e um longo livre, anteras isomorfas, rimosas; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário súpero, séssil, filete longo, estigma puntiforme. Fruto legume típico, plano, linear, cálice persistente, valvas lignosas. Sementes não vistas.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz - Campus Unicamp - Campinas - IB, São Paulo, Brasil.
Referências

-Amorim, L.D. et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar, nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-24], pp.105-124.

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411 ).


-Ceolin, G.B. 2011. O gênero Galactia P.   Browne (Leguminosae, Papilionoideae) no Brasil. Tese de doutorado. UFRGS.

-Fortunato, R.H. 2015. Galactia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB29680>.


-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens


-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.



Exsicatas

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Fabaceae - Dioclea bicolor Benth.

Flores rosa, estandarte largo-obrgicular, alas falcadas (f. 1)
Botão falcado (f. 2)
Estandarte reflexo (f. 3)
Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Dioclea Kunth. ca 60 espécies (Lewis et al. 2005).

 nome dado por Kunth em homenagem a Diocles de Caristo, médico Grego.

No Brasil ocorrem 32 espécies das quais 15 são endêmicas (Queiroz 2015).

Dioclea Kunth.
Liana volúvel, ramo cilíndrico, tricoma presente, inerme. Estípulas basifixas ou medifixa. Filotaxia alterna-espiralada. Folha trifoliolada, folíolos obovados, elípticos, ovados, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, face adaxial tricoma presente ou ausente, face adaxial com tricoma, raque menor que o pecíolo. Inflorescência axilar, pseudorracemo, brácteas inconspícuas. Flor pedicelada ou séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice tubuloso, lobos 5; corola papilionácea, pétalas dialipétalas, estandarte reflexo ou não, alas livres, quilha adnata, as vezes cocleada. androceu monadelfo, anteras dimórficas; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulados.  Legume típico, linear, plano, margem reta ou ondulada, valvas lenhosas, rufas. Sementes numerosas, testa lisa, hilo linear.

Plantas volúveis. Estandarte com calos, Legume comprimido com sutura superior dilatada, mais ou menos curvo, semente com hilo linear ou oblongo. Dioclea   (Barroso 1991).

FotosRubens Teixeira de Queiroz  - Unemat  Nova Xavantina-MT- Brasil. 

Referências


-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens
-Queiroz, L.P. Dioclea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 26 Mar. 2015

Exsicatas

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Fabaceae - Camptosema ellipticum (Desv.) Burkart

Flor pedicelada (fig. 1)
Inflorescência pseudorracemo (fig. 2)
Corola papilionácea (fig. 3)
Flor com cálice tubuloso (fig. 4)
Liana (fig. 5)
Estandarte patente (fig. 6)
Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Camptosema Hook.; Arm. 10 espécies (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorre 6 espécies das quais 3 são endêmicas (Queiroz 2015).

Camptosema Hook.; Arm.
Liana, ramos cilíndricos, inermes. Estípulas laterais, caducas. Filotaxia alternas espiraladas. Folha trifoliolada, pecíolo maior que a raque. Inflorescência terminal, pseudorracemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice tubuloso, lacínios 4, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, vermelhas; androceu diadelfo, antera rimosa; ovário súpero. Fruto legume típico, linear, valvas coriáceas.
Camptosema ellipticum (Desv.) Burkart
Vexilo oblongo ou oval, base estreitada, apdendiculada. Corola vermelho ou alanranjada --- Camptosema (Barroso 1991).

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Nova Xavantina, Mato Grosso, Brasil.


Referências


-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens 
-Queiroz, L.P. 2015. Camptosema in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: .


Exsicatas
Herbário MO, Reflora

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Fabaceae - Ancistrotropis firmula (Mart. ex Benth.) A. Delgado

Inflorescência longo-pedunculada, botão falcado, flor creme, legume típico (f. 1)
Alas cordadas, creme, quilha cocleada (f. 2)
Cálice campanulado (f. 3)
Folíolo ovado, nervura actinódroma, inflorescência cimosa, flor séssil, zigomorfa, legume linear (f. 4)
Flor zigomorfa, corola papilionácea, pétalas creme, estandarte oblato, ápice revoluto, alas cordadas (f. 5)
Planta subarbustiva, escandente, pedúnculo longo, folha trifoliolada, folíolos ovados (f. 6)
Legume típico, linear, cilíndrico (f. 7)

Nectários na inflorescência (f. 8)

 Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Ancistrotropis A. Delgado (2011)

No Brasil ocorrem 6 espécies das quais 4 são endêmicas (Lima et al. 2015).


Ancistrotropis A. Delgado 

Trepadeira, ramos estriados, inermes, escabrosos. Filotaxia alterna-espiralada. Estípula lateral, basifixa. Folha ternada, pecíolo maior que a raque, folíolos deltoides, ovados, nervação actinódroma. Inflorescência axilar, racemo. Flor subséssil, monoclina, zigomorfa, hipógina; cálice gamossépalo, sépalas 5, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; estandarte largo-ovado, alas livres, quilha cocleada; androceu diadelfo, gineceu unicarpelar, ovário pluriovulados, estilete piloso, estigma capitado. Fruto legume, linear, cilíndrico. Sementes reniforme, testa dura.



Ancistrotropis firmula (Mart. ex Benth.) A. Delgado, American Journal of Botany 98(10): 1704. 2011.

Basiônimo: Phaseolus firmulus Mart. ex Benth., Commentationes de Leguminosarum Generibus 74. 1837.

Outra combinação: Vigna firmula (Mart. ex Benth.) Maréchal, Mascherpa & Stainier, Taxon 27(2–3): 201. 1978.


Liana. Trifoliolada. Folíolos com nevação palmada. Racemos com pedúnculo longos. Flores creme. Frutos cilíndricos.

Comentário

Planta muito comum em áreas de Cerrado.



Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Reserva do Campus da Unemat, Nova Xavantina, Mato Grosso, Brasil.

Referências

- Delgado, A.; Thulin, M;  Pasquet, R.; Weeden, R. and Lavin, M.  2011. Vigna  (Leguminosae) sensu lato:   the names and identities of the american segregate genera. American Journal of Botany 98(10): 1694–1715.   

- Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. et al. 2015. Fabaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em:< http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB136844>.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Snak, C., Miotto, S.T.S., & Goldenberg, R. 2011. Phaseolinae (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia, 62(3), 695-716https://doi.org/10.1590/2175-7860201162314


Exsicatas

Herbários P e Reflora


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Fabaceae - Ancistrotropis serrana Snak, J.L.A. Moreira & A.M.G. Azevedo

Pseudorracemo com flores lilás (f. 1)
Flor zigomorfa, corola papilionácea (f. 2)
Raque laxa (f. 3)
Alas ovais, quilhas adnatas cocleadas, cálice campanulado (f. 4)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Ancistrotropis A. Delgado (2011)

No Brasil ocorrem 6 espécies das quais 4 são endêmicas (Lima et al. 2015).


Ancistrotropis A. Delgado 
Trepadeira, ramos estriados, inermes, escabrosos. Filotaxia alterna-espiralada. Estípula lateral, basifixa. Folha ternada, pecíolo maior que a raque, folíolos deltoides, ovados, nervação actinódroma. Inflorescência axilar, racemo. Flor subséssil, monoclina, zigomorfa, hipógina; cálice gamossépalo, sépalas 5, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; estandarte largo-ovado, alas livres, quilha cocleada; androceu diadelfo, gineceu unicarpelar, ovário pluriovulados, estilete piloso, estigma capitado. Fruto legume, linear, cilíndrico. Sementes reniforme, testa dura.

Ancistrotropis serrana Moreira, J. L. de A., A.M.G. Azevedo & Snak, Phytotaxa 172(3): 280. 2014.

Sinônimo: Vigna peduncularis Fawc. & Rendle
 

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Atibaia, São Paulo, Brasil.

Referências

- Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

- Delgado, A.; Thulin, M;  Pasquet, R.; Weeden, R. and Lavin, M.  2011. Vigna  (Leguminosae) sensu lato:   the names and identities of the american segregate genera. American Journal of Botany 98(10): 1694–1715.   

- Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. et al. 2015. Fabaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em:< http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB136844>.
-Snak, C., Miotto, S.T.S., & Goldenberg, R. 2011. Phaseolinae (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia, 62(3), 695-716https://doi.org/10.1590/2175-7860201162314


Exsicatas

Herbários Reflora



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Fabaceae - Helicotropis linearis (Kunth) A. Delgado

Corola papilionácea (f. 1)
Quilha cocleada (f. 2)


Leguminosae, Papilionoideae, Phaseolae, Helicotropis A. Delgado

No Brasil ocorre 2 espécies nenhuma endêmica (Lima et al. 2015)

Helicotropis linearis (Kunth) A. Delgado, Amer. J. Bot. 98(10): 1709. 2011.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Vila Bela da Santíssima Trindade, Mato Grosso, Brasil.

Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Delgado-Salinas, A., Thulin, M., Pasquet, R., Weeden, N. & Lavin, M. 2011. Vigna (Leguminosae) sensu lato: the names and identities of the American segregate genera. American Journal of Botany 98: 1694–1715. doi: 10.3732/ajb.1100069
-Moreira, J.L.A. 1997. Estudo taxonômico da subtribo Phaseolinae Benth. Leguminosae, Papilionoideae) no sudeste e centro-oeste do Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 292 pp.
-Snak, C., Miotto, S.T.S. & Goldenberg, R. 2011. Phaseolinae Benth. (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia 62: 695–716.
Snak, C.; Salinas, A.O.D. 2020. Helicotropis in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB136866>. Accessed on: 03 Jun. 2021

Exsicatas

Herbários K e P

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Fabaceae - Ancistrotropis peduncularis (Fawc. & Rendle) A. Delgado


Flor zigomorfa, séssil, quilha cocleada (f. 1)
Folíolos lanceolados (f. 2)
Corola papilionácea (f. 3)

  Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Ancistrotropis A. Delgado (2011)

No Brasil ocorrem 6 espécies das quais 4 são endêmicas (Lima et al. 2015)


Ancistrotropis A. Delgado 

Trepadeira, ramos estriados, inermes, escabrosos. Filotaxia alterna-espiralada. Estípula lateral, basifixa. Folha ternada, pecíolo maior que a raque, folíolos deltoides, ovados, nervação actinódroma. Inflorescência axilar, racemo. Flor subséssil, monoclina, zigomorfa, hipógina; cálice gamossépalo, sépalas 5, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; estandarte largo-ovado, alas livres, quilha cocleada; androceu diadelfo, gineceu unicarpelar, ovário pluriovulados, estilete piloso, estigma capitado. Fruto legume, linear, cilíndrico. Sementes reniforme, testa dura.

Ancistrotropis peduncularis (Fawc. & Rendle) A. Delgado

Sinônimo: Vigna peduncularis (Kunth) Fawc. & Rendle

Estandarte com ou sem aurículas na base e duas calosidades acima delas. Estilete prolongado  acima da inserção do estigma. Carena com ou sem rostro, mas não em anglo reto. ....Vigna (Barroso 1991)

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Araxá, Minas Gerais


Referências

-Amorim, L.D. et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar, nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-24], pp.105-124.

- Delgado, A.; Thulin, M;  Pasquet, R.; Weeden, R. and Lavin, M.  2011. Vigna  (Leguminosae) sensu lato:   the names and identities of the american segregate genera. American Journal of Botany 98(10): 1694–1715.   

- Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. et al. 2015. Fabaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em:< http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB136844>.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Snak, C., Miotto, S.T.S., & Goldenberg, R. 2011. Phaseolinae (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia, 62(3), 695-716https://doi.org/10.1590/2175-7860201162314


Exsicatas


Herbário P